quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Feira Anual e 33.º Salão de Artesanato de 4 a 13 de Outubro de 2018


Feira Anual e 33.º Salão de Artesanato
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4 a 13 de Outubro (com abertura de Feira a partir das 18 h 00 do dia 4 de Outubro)
Parque Urbano de Vila Franca de Xira - Pavilhão Multiusos
4 a 13 de Outubro (com abertura de Feira a partir das 18 h 00 do dia 4 de Outubro)
Parque Urbano de Vila Franca de Xira - Pavilhão Multiusos


Está de volta um dos mais tradicionais e antigos certames do País, a Feira Anual e o 33.ª edição do Salão de Artesanato de Vila Franca de Xira. Com abertura a 4 de Outubro, a Feira reúne, no recinto exterior do Parque Urbano, as diversões e os petiscos, deixando para o Pavilhão Multiusos uma fantástica mostra de trabalhos artesanais. Poderá apreciar, ao vivo, o trabalho de talentosos artesãos, vindos de quase todas as regiões do país. Áreas como a tapeçaria, a cestaria, a doçaria, trabalhos em pele e em couro vão estar em destaque.

Artesãos participantes no Salão de Artesanato

Nas ruas da Cidade cumprem-se as populares Esperas e Largadas de toiros. De destacar o Encierro no dia 5 de Outubro, pelas 1 H 00. Prepare-se para dias repletos de animação, nomeadamente, na Praça Palha Blanco que promete, também, o melhor da arte tauromáquica.


Destaques:


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Pediu futuro? E tem feito bibliotecas?

Artist’s impression of the design for the children’s area of the Helsinki Central Library.
Image: ALA Architects. 2018
Enquanto as bibliotecas do futuro se tornam alta-tecnologia, parece que também estão a retornar ao conceito de Alexandria sobre o que as bibliotecas devem ser: lugares onde as comunidades se encontram, conversam e conectam. 

While the libraries of the future are going high-tech, it seems they are also returning to the Alexandrian concept of what libraries should be: places where communities meet, talk and connect.


Em Helsínkia (Finlândia), desenvolveu-se um projecto contando com participação dois cidadãos, que definiu o programa da biblioteca e, decorrente disso, o edifício a erguer - o que se concretizou em 2018.  A nova biblioteca pública reflecte um novo pensamento público sobre biblioteca, em que os utilizadores são fazedores activos, mais do que consumidores passivos.
Não tem muito sentido construir um depósito de livros no coração da cidade.  A nova biblioteca oferece serviços tradicionais de biblioteca, como empréstimo de livros, mas também vão ao encontro das necessidades públicas, que evoluem cada vez mais do uso do empréstimo para o fazer. O que exige às bibliotecas oferta de espaços e condições para aprender, trabalhar e praticar diferentes actividades de lazer.  A própria localização, central e perto de duas outras instituições culturais importantes (Museus), junto do Parlamento, reflecte o valor dado à Biblioteca Pública como eixo essencial da democracia e de políticas culturais e de acesso ao conhecimento - para toda a gente.
As pessoas procuram um espaço PÚBLICO culturalmente rico e inovador, gratuito e seguro, com possibilidade para fazer e para trabalhar em rede com outras pessoas, e, claro, com livros e outros materiais para emprestar. E com café!

Ler mais aqui e aqui

terça-feira, 3 de julho de 2018

Asperger em Poesia, pelo Carlos Tê


Carlos Tê, foto de entrevista divulgada aqui

"Não sou um patinho feio, as águas é que fogem de mim…”

Eu sou o Orlando
E só venho à escola
De vez em quando
Os dias lá no meu meio
São muito mais não que sim
Não sou um patinho feio
As águas é que fogem de mim
Se as águas fossem iguais
P’ra quem começa a nadar
Talvez eu viesse mais
Talvez até ousasse voar
Eu sou o Orlando
E só venho à escola
De vez em quando
Se alguém se lembrar de mim
E disser: “O Orlando não veio.”
Digam-lhe que hoje vim
Mas fiquei sozinho no recreio!

Carlos Tê
"Orlando de Vez em Quando”

Video criado a partir deste poema numa Escola de Amarante, aqui

sábado, 23 de junho de 2018

''Demolidor de mitos''


Capa do ''Demolidor de Mitos''

''O Demolidor de Mitos é um documento criado pela Rede Europeia de Vida Independente (ENIL) que pretende desmitificar ideias pré-concebidas sobre a Vida Independente. É fruto de um complexo trabalho de pesquisa junto dos associados e também com base no trabalho desenvolvido pela ENIL com decisores, a vários níveis.
O Centro de Vida Independente apoiou na tradução deste documento para que fique disponível a todos em Português e disponibilizamos o mesmo para descarregar livremente.''
Descarregar aqui

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Acessibilidade em conferências e reuniões para pessoas com deficiência


Está disponível no site do I.N.R. o guia para acessibilidade em conferências e reuniões para pessoas com deficiência



Foto: ''pontos de vista''

''Neste guia, a organização Sueca descreve, segundo uma perspectiva alargada, como as reuniões e conferências podem ser realizadas não descurando o factor acessibilidade – áreas diferenciadas como o meio físico, a informação, a comunicação, alimentação e bebidas, etc., devem ser tratadas antes, durante e depois da conferência se realizar, tendo em consideração conjuntamente as diferentes formas de que se reveste a deficiência, tanto a visível como a invisível. Esperamos que este guia sensibilize os organizadores de eventos sobre o que significa a acessibilidade para as pessoas com incapacidades e porque é que é importante que  as reuniões e as conferências sejam acessíveis.''


''Uma reunião deve ser totalmente acessível, tendo em consideração toda e qualquer necessidade das pessoas com deficiência  logo no início do planeamento que antecede a realização do evento. É importante lembrar que existem tanto deficiências visíveis como invisíveis para se evitar que seja ignorada alguma necessidade porque não “detectada”. A acessibilidade de uma boa conferência  deverá ser tal que as pessoas com deficiência possam participar da mesma forma que os demais intervenientes.
Primeiro, é necessário encontrar um local que seja acessível tanto no exterior como no interior.
Em seguida, a informação sobre a conferência, os convites e todo o material enviado e veiculado durante a ocorrência da mesma deve ser acessível a todos. A comunicação deve ser feita e todos e cada um devem ter acesso à alimentação de que necessitam.''


Descarregar aqui
Fonte: I.N.R.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Apresentação do Guia de Boas Práticas de Acessibilidade - Comunicação Inclusiva em Monumentos, Palácios e Museus

Vai ser lançado, no próximo dia 8 de junho, o Guia de Boas Práticas de Acessibilidade para museus, palácios e monumentos.
O evento será no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, entre as 15h e as 17h.

Foto: "Publituris"


''O Turismo de Portugal e a Direção Regional de Cultura do Centro convidam a participar na sessão de apresentação do Guia de Boas Práticas de Acessibilidade - Comunicação Inclusiva em Monumentos, Palácios e Museus.

A sessão visa dar a conhecer alguns procedimentos técnicos aplicáveis a qualquer espaço cultural, assim como, divulgar outras experiências de comunicação acessível e inclusiva em Monumentos, Palácios e Museus. 

A participação na sessão é gratuita, com inscrição obrigatória até dia 6 de junho e limitada à capacidade da sala (54 lugares). As inscrições são confirmadas pela organização.

Programa​:
_ Boas Vindas
_ Programa All for All – Portuguese Tourism (Turismo Acessível) – Helena Ribeiro, Turismo de Portugal
_ Apresentação do Guia de Boas Práticas Comunicação Acessível Museus, Palácios e Monumentos: uma ferramenta de apoio  – Coautoras Ana Garcia e Clara Mineiro
_ Apresentação de casos de boas práticas: Museu Nacional de Machado de Castro (Coimbra) e Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (Batalha)
_ Debate''
Fonte e inscrições aqui

terça-feira, 29 de maio de 2018

O Dia Mundial da Criança em Portugal é celebrado a 1 de junho.
Nesta data, onde as crianças são o centro das atenções, organizam-se diversos eventos e atividades para as crianças, de forma a celebrar o Dia Mundial da Criança.
A data é celebrada em vários países, contudo a data de comemoração difere de país para país. Em Portugal, o Dia Mundial da Criança contempla atividades como desfiles e visitas escolares, leitura de textos, declamação de poemas, desporto, desenho, etc. As livrarias oferecem descontos em livros infantis, os parques de diversões e locais de festas para crianças enchem, os hipermercados, as lojas e os sites de descontos apresentam descontos em roupa, brinquedos, produtos e atividades para crianças, entre outros.
As Nações Unidas aprovaram a 20 de novembro de 1959 a Declaração dos Direitos da Criança, proclamando os direitos das crianças de todo o mundo.

Frases do Dia Mundial da Criança

  • A criança de hoje é o homem de amanhã.
  • A semente do mundo é a criança.
  • O melhor do mundo são as crianças.
  • O futuro do mundo depende da felicidade das crianças do presente.
  • Hoje todos somos crianças.
  • Não há nada mais puro do que o sorriso de uma criança.
  • Que neste dia libertemos todos um pouco da nossa criança interior.

Ideias e atividades para o Dia Mundial da Criança

  • Visitar museus.
  • Visitar jardim zoológicos.
  • Organizar workshops de artes plásticas.
  • Realizar sessões fotográficas.
  • Visitar o estádio de futebol da cidade.
  • Ir a uma feira do livro.
  • Ir a uma feira medieval.
  • Visitar o parque da cidade.
  • Fazer um desfile nas ruas da localidade.
  • Organizar um piquenique.
  • Ir a um espetáculo de teatro ou marionetas.
  • Ler textos feitos pelas crianças.
  • Colorir imagens com crianças.

Poemas do Dia Mundial da Criança

Depus a máscara e vi-me ao espelho.
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha.
Álvaro de Campos
A Criança que pensa em fadas e acredita nas fadas
Age como um deus doente, mas como um deus.
Porque embora afirme que existe o que não existe
Sabe como é que as cousas existem, que é existindo,
Sabe que existir existe e não se explica,
Sabe que não há razão nenhuma para nada existir,
Sabe que ser é estar em algum ponto
Só não sabe que o pensamento não é um ponto qualquer.
Alberto Caeiro
Toda criança no mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.
Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.
Lamber fundo da panela
Ser tratada com afeição
Ser alegre e tagarela
Poder também dizer não!
Carrinho, jogos, bonecas,
Montar um jogo de armar,
Amarelinha, petecas,
E uma corda de pular.

sábado, 12 de maio de 2018

Marcha pela Vida Independente.

Marcha pela Vida Independente, 5 de maio de 2018 
(foto- agência Lusa)

Para comemorar o Dia Europeu para a Vida Independente, o Centro de Vida Independente (CVI) realizou, no passado dia 5, a primeira marcha para a Vida Independente na Avenida da Liberdade, em Lisboa e na Avenida 5 de Outubro, em Vila Real.

(foto- agência Lusa)

Apesar de estarem anunciados os primeiros projectos piloto a nível nacional, continuam a existir algumas falhas no Decreto-Lei nº 129/2017 e mais recentemente, com o anunciado orçamento para esse projecto piloto, foi verificado que não é possível executar o projecto na forma anunciada.

Após esse anúncio, foi feita uma vigília, durante 77 horas, para mostrar indignação sobre os números anunciados.

Terceira noite de vigília (foto-CVI)

''Orçamento de 1,4 milhões de euros é "claramente insuficiente para as necessidades expostas pelas associações", diz responsável do Centro de Vida Independente.'' Diana Santos em declarações à Agência Lusa

Links relacionados

''Marcha e vigília para pedir mais apoios para os Centros de Apoio à Vida Independente'' in Público


''Eles marcharam de cadeiras rodas. Querem ser felizes e ter uma vida independente'' in Expresso

sábado, 28 de abril de 2018

Dislexia


O que é?
A dislexia é uma disfunção neurológica, que se manifesta ao nível da dificuldade de aprendizagem da leitura, em pessoas com inteligência normal ou acima da média.
Esta dificuldade crónica não está relacionada com a qualidade do ensino, o nível intelectual, as oportunidades socioculturais, ou as alterações sensoriais. Tem uma base neurobiológica, com alterações na estrutura e funcionamento neurológico, e pode apresentar uma influência genética.
Quem sofre de dislexia apresenta um esforço acrescido para distinguir letras, formar palavras e compreender o seu significado. Os alunos que têm estas dificuldades não são preguiçosos, pouco inteligentes imaturos, nem têm necessariamente problemas visuais ou de postura. Requerem um tratamento terapêutico intensivo e apoio no processo de ensino-aprendizagem, para que consigam ter sucesso.
Ainda que esteja relacionada com a aprendizagem da leitura, a dislexia pode ter consequências noutras áreas académicas e a nível emocional e comportamental. É frequente a comorbidade com outras perturbações: perturbação específica da linguagem, discalculia, disortografia, descoordenação motora, défice de atenção com ou sem hiperatividade, alterações do comportamento, perturbação do humor, perturbação de oposição e desvalorização da autoestima. 

Aprenda a instalar a “letra da dislexia” no seu computador

Dyslexie

A Dyslexie é uma fonte gratuita apenas para uso pessoal, se você quiser usa-la pra fins educacionais (caso seja uma escola) ou de negócios (caso queira lançar um livro ou app) terá que desembolsar $59 dólares para ter a licença de usa-la (o valor pode variar de acordo com o grau da escola ou do projeto a ser lançado).

OpenDyslexicA 

OpenDyslexic é uma fonte 100% gratuita e open source (código aberto) – motivo pelo qual a escolhemos para ser a fonte do logotipo do DislexClub. Você pode usa-la tanto para fins pessoais, quanto para fins educacionais (caso seja uma escola) e de negócios (caso queira lançar um livro ou app) sem colocar a mão no bolso.

Fonte: Dislex Club

domingo, 8 de abril de 2018

Petição reivindica direitos básicos das pessoas com deficiência



Petição tem perto de 4000 assinaturas, as necessárias para 
ser apreciada em plenário no parlamento


''Uma petição que solicita a garantia dos direitos fundamentais das pessoas com deficiência – e que está perto de reunir as 4000 assinaturas necessárias para ser apreciada em Plenário da Assembleia da República – denuncia que a lei portuguesa não respeita a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, que Portugal ratificou em 2009.

Teresa Lopes da Silva, uma engenheira que decidiu criar a petição por simpatizar com a causa, explica ao i que “passaram nove anos da ratificação da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência e ninguém fez nada. Portugal comprometeu-se a implementar regras como essas pessoas poderem casar, perfilhar, adotar, como também poderem fazer as suas escolhas de vida – como querem ser tratadas, por quem querem ser acompanhadas”.

Uma luz ao fundo do túnel?
Em março, a proposta de lei 110/XIII do governo abriu a porta para uma eventual mudança de paradigma, ao estabelecer “o regime do maior acompanhado, em substituição dos institutos da interdição e da inabilitação”.
Depois de ter sido aprovada na generalidade, a proposta baixou à especialidade. Ainda assim, Teresa Lopes da Silva recorda que em 2015 o CDS-PP já tinha apresentado um projeto de lei de alteração da legislação do regime de incapacidades, que acabou por ser chumbado. “Daí que não haja qualquer garantia de que esta proposta de lei venha a ser aprovada... e por isso é que é temos de continuar a divulgar a petição”, conclui.''
Fonte: SOL

sábado, 17 de março de 2018

Apresentação de e-book "Quotidianos Femininos e Deficiência"


''No final da tarde de 13 de março, numa sessão descontraída e com a presença da maioria das mulheres que partilharam os seus testemunhos de vida, foi apresentado o e-book "Quotidianos Femininos e Deficiência" no auditório do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.''
''No início da Sessão, o Presidente do INR, I.P., Dr. Humberto Santos, sublinhou a importância da presença da Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, bem como o interesse inspirador e estimulante dos testemunhos incluídos no ebook, na expectativa do seu impacto positivo e frutuoso nos seus leitores.''
               Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Presidente e Vice-Presidente do INR
''A Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, destacou "a importância da partilha destes percursos de vida, marcados por grande luta pessoal em prol do exercício dos seus direitos, e o facto destas 10 mulheres terem feito algo mais por todas as outras pessoas com deficiência, independentemente do seu tipo ou do momento da vida em que se manifestou". 

''Referiu ainda que, "através das suas palavras, estas mulheres descrevem-nos como é o dia a dia de uma pessoa com deficiência, ou de quem tem um filho com deficiência, mostrando-nos, com exemplos concretos, que a vida é feita de muitos momentos, com sorrisos, lágrimas, conquistas e deceções e que, no final de cada dia, o importante é sentirmos que nos esforçámos e que valeu a pena, pois demos o nosso melhor".
Atuação da fadista Berta Maia  


Fotografia de grupo

''A sessão, inserida no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher de 2018, mereceu uma significativa participação de convidados e contemplou momentos musicais por parte da fadista Berta Maia.''
 Faça o download do e-book e boa leitura!


FONTE: I.N.R.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

MÁSCARAS - FORMAÇÃO ERASMUS 2018 julho, França



Curso de Formação em França

9-23 Julho 2018

Bolsa: 275€ para viagem (reembolso) + 50 €

Alojamento e alimentação fornecidos pela organização

Prazo de candidatura: 15 março 2018




Our Mask

Training Course

9 - 23 July 2018 | Homade (Brivezac), France
"Our Mask" invites 24 educators, youth workers and artists to exchange and develop educational tools using mask, storytelling, theater and social circus to provide a safe space for youngsters to foster understanding, inclusion and community building.
Organizer: Nomadways (NGO/Others)
This activity is for participants from: Bulgaria, France, Germany, Poland, Portugal, Turkey
Application deadline (24h CET): 15 March 2018
Fonte:

SALTO-YOUTH - European Training Calendar - European Training Calendar - Our Mask

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Cuidadores informais, Portugal, 2017

Imagem sem créditos, daqui
"Envolver os parceiros sociais nas discussões e debates relativamente às soluções que permitam a conciliação entre a prestação de cuidados pelo CI e a sua profissão, de forma a garantir que não existam impactos negativos a nível profissional, económico e pessoal, e impedir a descriminação, nomeadamente do que diz respeito à mulher, salvaguardando a igualdade de género" (p. 35)
in  Medidas de intervenção junto dos cuidadores informais : documento enquadrador, perspetiva nacional e internacional / estudo por grupo de trabalho: Ana Ribas Teixeira e outros. Lisboa, setembro de 2017, 35 p. + Bibliografia (p. 36-42) e Anexos com diversas tabelas (p. 43-114)
Texto integral, descarregável (pdf), aqui 
Índice geralIntrodução1. Enquadramento2. Conceitos e funções do cuidador e da pessoa cuidada3. Princípios do cuidar4. Valor económico dos cuidadores e impacto do cuidar5. Medidas de proteção aos cuidadores na Europa
  • 5.1. Descanso do cuidador
  • 5.2. Capacitação e os serviços de treino, aconselhamento e informação
  • 5.3. Reconhecimento dos cuidadores
6. Medidas de proteção aos cuidadores em Portugal
  • 6.1. Síntese legislativa
  • 6.2. Medidas de proteção social
  • 6.3.Experiência da rede nacional de cuidados continuados integrados
  • 6.4. Experiências de apoio aos cuidadores em Portugal
7. Considerações finais e recomendações.
 
Bibliografia. Anexos

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

1º Encontro Mithos a Ler, Vila Franca de Xira, 2017

Montagem fotográfica Miguel Horta, daqui


Nos dias 3 e 4 de Novembro  de 2017 realizou-se na Biblioteca Fábrica das Palavras em Vila Franca de Xira o 1.º Encontro Mithós a ler: Leituras inclusivas para todas as idades. Surgiu de uma proposta à Mithós Histórias Exemplares feita pela  Laredo - Associação Cultural que foi apoiada pela Fundação Auchan para a Juventude e pelo Centro de Formação Infante D. Pedro (creditação como formação para docentes). 


A proposta era dar a conhecer este projecto e após um ano realizar uma reflexão sobre o seu desenvolvimento.   Propunha-se ainda discutir a temática da deficiência, a inclusão e o acesso à informação com a tomada de consciência dos nossos direitos.  E ainda o papel das bibliotecas como transmissor da informação e ajuda à  tomada de consciência pelas pessoas com deficiência - de quais são os seus direitos e deveres e de como agir para os ver reconhecidos.

No 1.º painel “Bibliotecas – Espaço de Inclusão”, no dia 3 de Novembro, falaram: 
Manuela Barreto Nunes - Professora da Universidade Portucalense e Miguel Horta - Mediador de Leitura. Seguiu-se um debate sobre a “Educação e Mediação Leitora”. 
Manuela Barreto Nunes referiu o Manifesto da UNESCO sobre as Bibliotecas Públicas realçando que devem ser acessíveis a todos sem distinguir raça, género, religião, idade, nacionalidade, língua ou condição social. São particularmente importantes para pessoas com diversidade funcional, minorias étnicas e linguísticas ou reclusos. As bibliotecas são como um organismo vivo, elas tornam-se espaços de aprendizagem, de partilha de conhecimentos e de afectos e podem  combater a solidão, o desemprego, a iliteracia digital e a infoexclusão. Segundo afirmou, a inclusão nas bibliotecas vai para além da possibilidade de leitores com diversas incapacidades terem acesso à leitura, exige que todos os cidadãos consigam ler. “As bibliotecas são ao mesmo tempo espelhos e janelas, espelho para o encontro de si mesmo e do seu semelhante, e janela para ver o Mundo e ajudar a compreendê-lo melhor”.
Miguel Horta falou da sua experiência como Mediador de Leitura. Tal como Manuela Barreto Nunes também considerou as bibliotecas como seres vivos. Elas devem ter adaptações fisicas mas também devem estar adaptadas ao público com dificuldades, por exemplo os que têm um baixo nível de iliteracia. Referiu ainda outros públicos específicos como a comunidade cigana, reclusos ou crianças autistas.
Mais tarde, decorreram as Tertúlias sobre Educação e Mediação Leitora. Discutiu-se em que medida é que as escolas estão preparadas para a Vida Independente, referindo exemplos de barreiras e de boas práticas. Citaram-se as novas tecnologias: Powerpoint, Vídeos, Redes Sociais, por exemplo.
Foto de Teresa Ferreira.
À noite, integrada no Programa do Encontro, decorreria uma sessão de narração oral no átrio do Museu do Neorealismo, com Thomas Bakk, Miguel Horta e Maria Abelha, com numerosa assistência.

No dia seguinte,  04 de Novembro, falaram Diogo Martins, presidente da Associação VidaIndependente, Sérgio Lopes, representando a Direcção da Mithós – Histórias Exemplares, Jorge Falcato arquiteto, deputado da Assembleia da República e líder do Movimento Deficientes Indignados, Margarida Fonseca Santos, escritora, e Maria João Filipe, coordenadora interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares e professora bibliotecária da Escola Básica de Mafra, onde coordena o projeto Todos Juntos Podemos Ler do Agrupamento. Moderadora foi Manuela Ralha na qualidade de Vereadora de Vila Franca de Xira e Presidente da Mithós – Histórias Exemplares.
Na Tertúlia Vida Independente focaram-se aspectos das políticas sociais vingentes sobretudo no referente à educação, emprego, vida activa e acessibilidades. Diogo Martins falou sobre a Vida Independente como uma filosofia de vida para pessoas com deficiência. Este movimento nasceu nos EUA, nos anos 60; sobre o mesmo, fez um resumo histórico. A Vida Independente funda-se em dois princípios básicos: Autodeterminação e a Autorealização.  O  primeiro consiste no Direito da Pessoa com Deficiência saber e decidir o que é melhor para si. O segundo também é um Direito. que têm todos os cidadãos. de se realizarem pessoal e profissionalmente, sem limitações causadas pelas incapacidades.


Jorge Falcato falou de três modelos sociais da Pessoa com Deficiência:
Modelo mágico/religioso. Mais antigo, associa a deficiência ao castigo por algum pecado no passado.
Modelo médico. O problema está na pessoa e é esta que se tem de adaptar à sociedade e à sua organização. Se não o conseguir será afastada da sociedade e institucionalizada. Ainda é o vigente.
Modelo inclusivo. A deficiência não está na pessoa mas na sociedade, que não está adaptada para todos. Neste último modelo são as pessoas com deficiência, individualmente ou em grupo, que promovem a mudança de mentalidade.
Margarida Fonseca Santos falou na sua experiência com uma deficiência motora, e da sua decisão de escrever sobre estes problemas, tendo já publicado diversos livros, com boa aceitação no público de todas as idades. Citou vários exemplos e o dever que sente de educar os outros.
Maria João Filipe falou da Rede de Bibliotecas Escolares  e da realidade na Escola Básica de Mafra; referiu vários projectos, sobretudo o “Todos Juntos Podemos Ler” e “Ler na Ponta dos Dedos”, com a finalidade de criar bibliotecas escolares inclusivas e acessíveis a todos seja qual for a sua deficiência, referindo a importância do caráter interativo das atividades de leitura.

Conclusão do Encontro
Ainda falta muito para garantir os Direitos Humanos e a Igualdade de Oportunidades para pessoas com deficiência. A iliteracia deve ser um dos primeiros combates e através da leitura espera-se mudar as mentalidades, as políticas e as atitudes. Os debates foram muito participados, com intervenções dos participantes que revelam o interesse existente por estes temas na sociedade atual.

Texto: Élia Afonso, Hugo Sousa, rev. João Baeta Neves
Fotografias: Maria José Vitorino, Miguel Horta


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